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  • Achados

    Pinturas, desenhos e esculturas do início dos anos 1970 acham figuras ridentes que não produzem empatia no contemplador; sarcásticas, diminuem-no, mesmo quando flagradas em situação de conivência com um outro, especular, pintado

  • Esquadrinhar

    Na segunda metade dos anos 1970 com extensão ao início dos anos 1980, a pintura, a aquarela e a gravura interpretam a pintura paulistana dos decênios 1930-1940. A análise dos corpos, retrato, natureza morta, prevalece, assim como o estudo da luz e do espaço nos interiores; as aquarelas de paisagens não podem ser, aqui, omitidas.

  • Mergulhos

    Desenhos e pinturas põem em evidência a palheta luminosa que faz reverberar áreas continuas ou descontinuas de cor pura. Surgem as cascas, que, desprendendo-se das formas dos corpos, os subordinam como estruturas bastantes a si mesmas. Esta produção tem por foco 1983.

  • Vislumbres

    Como consequência da construção com cascas e da extensão da gama cromática surgem pinturas na segunda metade dos anos 1980 que, em matéria mais espessa, introduzem a visão oblíqua dos seres e seus lugares. Paisagens, interiores, figuras humanas se perfilam.

  • Desatamentos

    Duração mais longa, estendida entre a segunda metade dos anos 1980 e a segunda metade dos anos 1990, é o que caracteriza a separação da matéria e da figura. Desatando-se, cada qual pode seguir seu caminho, o que, contudo, não ocorre abruptamente devido à solidariedade de ambas.

  • Pulsões

    Do começo dos anos 1990, as pinturas, lançadas sobre diferentes suportes, reforçam a dimensão pulsional operante nas obras do Desatamento. O riso, aqui, é a descarga diante de obras que podem incluir elementos extra pictóricos, fazendo voltar traços dadaístas dos anos 1970.

  • Olhar

    O conjunto de pinturas de 1994 marca o triunfo das pulsões no duplo jogo do olhar e do ser olhado, pois não só algo encara da tela o contemplador, como também puxa o seu olhar. O olhar do contemplador não se dissocia inteiramente da visão das figuras, exceto nas pinturas em que ou nada se faz discernir ou muito, sucessivamente: no indiscernível visual é lançada pela tela a suspeita de que o contemplador é de algum lugar encarado.

  • Ser Olhado

    O vasto repertório compreendido entre os fins dos anos 1990 e 2000 traz conjunto de pinturas que partilham o retrato figurativo e o figural. Embora alguns retratos joguem com o figural, são as efígies dos indiscerníveis que assombram o contemplador, que ou nada visionariza ou o faz sucessivamente, convertendo-se ele mesmo condição de contemplado.

  • Efígies

    No principio dos anos 2000, mantém-se a pintura de cabeças como também sua modelagem. Declara-se mais na pintura que nas homólogas modelagens a agressividade das figuras em rictos que mordem o contemplador. No que concerne à diferença dos efeitos da agressividade, considere-se que a modelagem é feita com gesto mais contido que o da pintura.

  • Inglórios

    A dimensão caracterial passa a ser considerada por Cabral. A agressividade opera não só no plano da identificação da figura, como também no de seu caráter, exposto como cômico na sobrecarga de traços amesquinhadores.

  • Farsescos

    Mais que os inglórios, os personagens farsescos andam em duplas ou em malta. Figuras intervalares de teatro, os farsescos intumescem como os embutidos, mesmo quando são resolvidos por linhas, pois sua inflação é mais personificadora da presunção bovina do que de algum traço físico.

  • Entre Cabeças

  • Maranhas