Na segunda metade dos anos 1970 com extensão ao início dos anos 1980, a pintura, a aquarela e a gravura interpretam a pintura paulistana dos decênios 1930-1940. A análise dos corpos, retrato, natureza morta, prevalece, assim como o estudo da luz e do espaço nos interiores; as aquarelas de paisagens não podem ser, aqui, omitidas.
O conjunto de pinturas de 1994 marca o triunfo das pulsões no duplo jogo do olhar e do ser olhado, pois não só algo encara da tela o contemplador, como também puxa o seu olhar. O olhar do contemplador não se dissocia inteiramente da visão das figuras, exceto nas pinturas em que ou nada se faz discernir ou muito, sucessivamente: no indiscernível visual é lançada pela tela a suspeita de que o contemplador é de algum lugar encarado.
O vasto repertório compreendido entre os fins dos anos 1990 e 2000 traz conjunto de pinturas que partilham o retrato figurativo e o figural. Embora alguns retratos joguem com o figural, são as efígies dos indiscerníveis que assombram o contemplador, que ou nada visionariza ou o faz sucessivamente, convertendo-se ele mesmo condição de contemplado.
No principio dos anos 2000, mantém-se a pintura de cabeças como também sua modelagem. Declara-se mais na pintura que nas homólogas modelagens a agressividade das figuras em rictos que mordem o contemplador. No que concerne à diferença dos efeitos da agressividade, considere-se que a modelagem é feita com gesto mais contido que o da pintura.